ATENÇÃO: LEIAM AS NOTAS DO FINAL DO CAPÍTULO
Vitor
Narrando
Quando acordei no dia
seguinte, minha cabeça explodia, sabia que parte dela era fora proporcionada
pela bebida, porém também me lembrava perfeitamente da briga tive com Gustavo,
talvez eu realmente tivesse exagerado, mas eu já estava cansado de ver minha
irmã ser repreendida pelas pessoas, ela é uma pessoa maravilhosa, sempre na
dela, mas poxa ela é um ser humano, uma mulher maior de idade, sempre foi
responsável, sabe se virar sozinha, ganha o próprio dinheiro, tem todo o
direito de se divertir, agora, do nada chega o infeliz do Gustavo e começa a
dizer o que ela pode ou não fazer, e ainda chama isso de amor, dá licença né!
Desci pra almoçar e
meus já estavam na mesa, cumprimentei os dois, parecia que a paz havia voltado
a reinar nessa casa, mas como tudo que é bom dura pouco, não demorou para minha
mãe questionar o porque da minha irmã
não ter descido ainda pra almoçar, olhei pro meu pai e com a maior calma do
mundo, respondi a ela que a Vitória havia saído com um amigo despois da balada.
Meu pai não questionou, sabia assim com eu que ela era responsável e que havia
chego em casa perfeitamente bem, e também concordava que ela devia sim aproveitar
sua juventude e não apenas trabalhar.
Naquele instante após
informar a mãe sobre minha irmã, senti a mudança instantânea do clima naquela
mesa, dona Suzana automaticamente fechou a cara, observador como sempre, meu
pai logo percebeu a atitude dela e soltou uma bufada daquelas. Voltamos a comer
e menos de 10 minutos depois, minha irmã desceu as escadas, tomada banho e
feliz e radiante do que nunca, pude ver a felicidade e o brilho no seu olhar.
Porém como sempre minha querida mãezinha tinha que acabar com a felicidade
dela, a coitada mal sentou a mesa após cumprimentar todos e os questionamentos
já começaram. O brilho que antes havia em seus olhos, foi substituído, por um
olhar de mágoa e desprezo, quando minha mãe passou dos limites e a agrediu verbalmente
com palavras inescrupulosas, já me coloquei em alerta principalmente porque
sabia que Vitória dessa vez não ficaria quieta e também porque meu pai já
estava possesso com aquela situação toda.
Quando achei que não
poderia piorar, vi minha irmã passar pelo que eu julgo ser a situação mais
humilhante que uma MULHER adulta e dona do seu próprio nariz poderia passar,
meu mundo desabou quando com a maior frieza, minha mãe deixou a marca da sua
mão no rosto dela, coisa que ela nunca tinha feito com a gente era isso, bater!
Um sentimento de repulsa tomou conta de mim, abracei minha irmã a consolando,
porém não tive tempo nem pra pensar, quando vi passar por mim meu pai, um
Ricardo furioso e tomado pela raiva, que em segundos grudou no pescoço da minha
mãe a prensando na parede.
- PAI! – Foi como se
não tivesse nada mais a sua volta e olhar dele era de revolta e não demorou
para que o mesmo enfiasse o dedo na cara de minha mãe e a discussão começasse.
- LAVA ESSA SUA BOCA
IMUNDA ANTES DE FALAR QUALQUER COISA DOS MEUS FILHOS! – Sua respiração era
descompassada, porém para minha surpresa minha mãe mantinha apesar de tentar
tirar suas mãos do pescoço dela, seu olhar frio e calculista.
- Sempre sua menininha
né Ricardo! – Ela sorriu. – Já devia esperar por essa reação vinda de sua
parte. – Falou com a maior calma, só tive tempo de escutar outro estralo, ele
havia batido nela.
- PAI PARA! CHEGA, NÃO
PRECISA DE TUDO ISSO! – Estava nervoso com a situação, mais minha irmã estava
desesperada, chegava a engasgar de tanto chorar.
- NÃO SE METE VITOR! –
Responder sem olhar pra mim. – Nós vamos terminar essa conversa lá em cima. –
Não tive tempo de me manifestar, só vi minha mãe sendo arrastada escada à cima
pelos cabelos por meu, e gritar pra ele tirar as dela.
Vitória
Narrando
Realmente esperava
qualquer coisa da minha mãe, mas hoje ela conseguiu extrapolar todos os
limites, eu não podia admitir tamanha falta de escrúpulos comigo, eu já me
encontrava em um estado de saturação, não estava mais aguentando essa situação
toda dentro de casa, achei que as coisas mudariam com a paz que reinava nessa
casa até ontem, mas não, tudo virou de cabeça pra baixo.
Estava em um estado de desespero
deplorável, nunca gostei de brigas, mas parece que as mesmas sempre me
perseguem, não abaixaria a cabeça mais uma vez pra minha mãe, mas apanhar, como
se eu fosse uma garotinha de 5 anos de idade, pra mim foi demais, me abalou
como nunca, o choro que antes eu tentava engolir, veio com toda a intensidade
possível, e só piorou quando vi a reação de meu em relação as atitudes da minha
mãe, eu queria sumir, desejei nunca ter nascido, já estava me sufocando com as
minha próprias lágrimas, meu coração estava apertado, mas eu sabia que tinha
uma das mais importantes da minha vida ao meu lado, e como sempre não me
abandonou, meu irmão ficou ao meu lado, tentando fazer com minhas lágrimas sessassem
e eu me acalmasse.
Depois de presenciar,
sem dúvidas, a pior cena da minha vida, fui conduzida as pressas pelo meu
irmão, para o lado de fora da casa, e nos sentamos na beira da piscina, não
trocamos nenhuma palavra, ele apenas me abraçou e esperou as lágrimas irem
embora e o desespero aparentemente sumir do meu olhar.
- Eu não goste de te
ver assim. – Ele disse olhando nos meus olhos e segurando minhas mãos.
- Eu não aguento mais
Vitor! – Disse sem expressão alguma no rosto.
- Vai passar! – Ele abraçou,
enquanto algumas lágrimas teimosas insistiam em cair pelo meu rosto.
Ainda podíamos ouvir de
um modo mias abafado, os gritos da discussão entre meus pais, aquilo fazia meu
coração sangrar, nunca quis ser o desgosto de ninguém, nunca quis competir a
amor dos meus pais com meu irmão, isso jamais. Certo de que eu conseguia
escutar os gritos dessa discussão, Vitor arrumou um jeito de tentar me animar.
- Põe os pés na água
vai maninha. – Falou ele já empurrando minhas pernas em direção a piscina e eu
sorri.
- Pra que Vitor? –
Perguntei desconfiada.
- Quer bater uma foto
uai! – Sorri mais uma vez.
- É esse o sorri que eu
quero ver sempre no seu rosto. – Ele sorriu e automaticamente o mesmo aconteceu
comigo. Coloquei os pés pra dentro da água e ele posicionou o celular, batendo
a foto, apenas das nossas pernas.
- Vou postar ela. –
Apenas assenti enquanto ele mexia no aparelho.
@VitorFL:
“@Vitoria
LFiore Melhor irmã não tem, ver um
sorriso no seu lindo rosto de boneca, não tem preço. Quero te ver todos os dias
maninha, assim sorrindo e com esse brilho maravilhoso no seu olhar <3”.
Sorri ao ver sua legenda,
sabia do amor enorme que meu irmão sentia por mim, porque eu também o amava incondicionalmente,
mas naquele momento eu estava sofrendo demais, e eu queria apenas o sossego e a
solidão do meu quarto.
- Vi, eu vou pro meu
quarto. – Disse tirando os pés de dentro da água.
- Eu não queria te
deixar sozinha. – Ele me olho solidário, se levantando também.
- Eu vou ficar bem, eu
prometo, só preciso ficar um poucochinho sozinha, pra pensar um pouco.
- Tudo bem. – Beijou minha
testa. – Fica bem, descansa e mais tarde eu te chamo.
Assenti e segui em
direção ao meu quarto, os barulhos havia sessado, mas meu coração continuava
atormentado, mal dei as costas pro meu irmão e as lágrimas já começaram a cair.
Adentrei meu quarto e olhar o local mais sozinho possível, meu coração apertou,
talvez eu fosse como meu quarto uma pessoa sozinha, lágrimas que já caiam enquanto
eu subia as escadas agora inundava meus olhos e escorriam pelo meu rosto como
uma cachoeira, já estava ofegante, eu não via sentido para tanto sofrimento,
para tanto desprezo, tomada pelo desespero apanhei o primeiro objeto que vi em
minha direção e o arremessei contra um espelho que se encontrava em um das
paredes do meu quarto, do outro lado da minha cama, rezando para que ninguém
tivesse ouvido e corresse em minha direção.
Naquele momento eu já
não via mais sentido em nada, durante a minha infância e boa parte da minha adolescência,
eu achava, ou melhor, podia jurar que eu tinha a família perfeita, a melhor
mãe, o melhor pai e sem dúvidas o melhor irmão, mas essa mulher que um dia me
ensinou a chama-la de mãe, fez dos últimos anos da minha vida inferno, todo o
sofrimento que tive até agora, foi por casa dela, estou vento o casamento dos
meus pais em ruínas e meu irmão totalmente dividido, as lágrimas escorriam e eu
estava com a visão embaçada. Por qual sentido Deus me deu a vida, se o que
existe nela é sofrimento? Qual é o sentido de viver? Eu já não sabia responder
as perguntas que minha própria mente criava, não conseguia mais pensar, minha
cabeça explodia, me joguei no chão abraçando minhas pernas enquanto mais
lágrimas caíam, soltei um grito abafado pelo tapete do quarto como forma de
desabafo.
Fiquei ali por horas, não
sabia exatamente quanto tempo havia ficado ali, mas era tempo demais, tanto
tempo que o sol já estava colocando fim em mais um dia e se dando o direito de
ir descansar, e era exatamente isso que eu precisava, precisava descansar, precisava
acabar com meu sofrimento, ainda muito abalada, com a cabeça a mil e com muito
esforço, me levantei a passos largos, como se fosse uma viciada que precisava urgente
de algo que lhe traga a paz, e segui em direção ao meu closet, precisa por um
fim nesse sofrimento, abri uma gaveta e de lá tirei todas as minhas caixas de remédios,
não consegui raciocinar, só queria ter paz, descansar. Com uma rapidez inacreditável,
tirei todos os comprimidos de suas devidas cartelas, não me preocupei em saber
qual era, se havia algum mais forte, mais potente, tratei logo de joga-los na
boca e pra ajudar a descer, menos consciente ainda do que fazia, abri um vidro
de um dos meus perfumes, justo aquele que “ela” havia me dado, e lancei o conteúdo
do frasco garganta a baixo junto com aqueles milhares de comprimidos, a
garganta ardia, queimava, assim como o estômago.
Desci junto as prateleiras
presente naquele imenso ambiente segurando aquele frasco de perfume que inebriava
aquele espaço com o seu cheiro doce, e me sentei no chão com as pernas
esticadas, joguei minha cabeça pra trás e as lágrimas caíram, mas dessa vez eu
não fiz esforço para segura-las, eu sabia que depois da tempestade vinha a
calmaria, e tinha certeza que quando o dia raiasse do outro lado das minhas
janelas, eu estaria bem melhor que hoje, bem melhor que muitos anos da minha
vida, sabia que quando o sol voltasse do seu descanso, eu estarei apreciando o
meu, sem nada perturbador, sem nenhuma preocupação, sem nenhuma humilhação,
apenas com um belo sorriso no rosto.
NOTAS:
OI VOLTEI HAHAHAHAHAHA...
GENTE, EU ACHO QUE TE ALGUÉM DOIDA AÍ, COMO A VI PODE FAZER UM NEGÓCIO DESSES???
COMENTEM A OPINIÃO DE VOCÊS PORQUE O CAPÍTULO DE HOJE TÁ BOMBANDO HAHAHAHA
PS: QUERIA FAZER UM GRUPO DA FANFIC NO FACE E NO WHATS, QUERIA A OPINIÃO DE VOCÊS OQUE ACHAM???? QUEM QUISER PARTICIPAR DEIXA O NUMERO DO CEL AÍ NOS COMENTÁRIOS, O GRUPO DO FACE ME AVISA QUEM QUER PARTICIPAR, AÍ EU VOU CRIAR E DEPOIS COLOCO O LINK PRA VCS NO PRÓXIMO CAPITULO, OU DEIXEM O NOME DO PERFIL QUE EU TENTO ACHAR VCS.
INDICAÇÕES:
BEIJO AMORES E ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM, COMENTEM MUITO, DESCULPE OS ERROS DE PORTUGUÊS ( SE HOUVER) E EU VOLTO, AMO VCS <3